Se eu morresse amanha, viria ao menos
Fechar meus
olhos minha triste irmã;
Minha mãe de
saudades morreria
Se
eu morresse amanha!
Quanta glória
pressinto em meu futuro!
Que aurora de
porvir e que manhã!
Eu perdera
chorando essas coroas
Se
eu morresse amanha!
Que sol! que céu
azul que doce n’alva
Acorda a
natureza mais louçã!
Não me batera
tanto amor no peito
Se
eu morresse amanha!
Mas essa dor
da vida que devora
A ânsia de
glória, o dolorido afã...
A dor no peito
emudecera ao menos
Se
eu morresse amanha!
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